Instituído no Brasil apenas no início da década passada, o Programa de Eficiência Energética (PEE) avançou pouco no restante do país, mas em Minas Gerais encontrou na Cemig a empresa que apostou nesse novo nicho de negócio. O PEE desenvolve projetos, junto à iniciativa privada, que combatem o desperdício de energia, ou ações a fundo perdido que beneficiam a população de baixa renda. Criada pela Cemig em 2002, como subsidiária integral, a Efficientia atua principalmente junto ao setor industrial.
Por força da Lei 9.991/2000, o PEE deve receber 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) da concessionária de energia. Desse montante, 60%, no mínimo, devem ser investidos em projetos destinados aos clientes beneficiados pela tarifa social e projetos especiais (em entidades sem fins lucrativos e escolas públicas, entre outras). O restante é destinado à iniciativa privada, por meio de contratos de desempenho.
A peculiaridade desse tipo de contrato está no fato de que os investimentos necessários à implantação do projeto são amortizados, exclusivamente, com os resultados decorrentes da economia de energia gerada. Os clientes devem retornar a totalidade dos recursos investidos pela concessionária, que são direcionados a uma conta específica do PEE para serem reinvestidos em outros projetos na mesma modalidade. “O que garante o retorno do recurso é justamente o sucesso do projeto implantado”, esclarece o supe-rintendente da Efficientia, Cláudio Latorre.
Com uma equipe de apenas 20 profissionais, dos quais dez engenheiros com especialização em eficiência energética, a Efficientia desenvolveu 34 projetos no período de 2004 a 2011. No momento, outros 11 estão em processo de implantação. A substituição de sistemas de iluminação ineficiente por outros de tecnologia mais moderna é um dos eixos de atuação da Efficientia. Como exemplo, a Vilma Alimentos, com sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, concluiu este ano a substituição do sistema de iluminação convencional por outro que utiliza a tecnologia LED (sigla em inglês para Diodos Emissores de Luz), mais econômica e de maior durabilidade em relação às lâmpadas incandescentes e fluorescentes. A economia prevista pela empresa é de 4.578 MWh por ano.
SIDERÚRGICA AUTOSSUFICIENTE
Outro tipo de projeto desenvolvido pela Efficientia é a construção de usinas de cogeração de energia utilizando gases resi-duais de processo industrial, que permitiu à Siderúrgica Alterosa, sediada em Pará de Minas, região Centro-Oeste do estado, tornar-se autossuficiente na produção de energia elétrica. Finalizado em 2010, a termelétrica aproveita o gás de alto forno, que foi canalizado e passou a ser queimado em uma caldeira, para a produção de vapor. O que antes era queimado livremente na atmosfera, agora aciona o gerador de energia. “O resíduo industrial virou insumo, pois o gás tem alto poder calorífico”, comemora o diretor de operações da usina, Rogério Valadares.
A termelétrica gera, por ano, 40 mil MWh, dos quais 33,5 mil MWh são suficientes para suprir toda a demanda da Alterosa, cuja produção anual de ferro gusa é de 288 mil toneladas. O restante é disponibilizado para o sistema elétrico, gerando receita para a empresa, além de outra vantagem insuperável nos dias de hoje: ganhos ambientais para a região.
ECONOMIA CERTIFICADA
Apenas em 2011 a economia de energia alcançada por meio dos projetos da Efficientia chegou a 110 mil MWh, 27 vezes mais que no início da implantação dos projetos, em 2004. Isso significa abastecer uma cidade com 240 mil habitantes, do porte de Ipatinga, por exemplo, durante um ano inteiro. Para os clientes industriais, o PEE só oferece vantagens. É a Cemig quem banca integralmente a implantação do projeto e o cliente começa a ressarcir este investimento após ter a economia de energia certificada. “Se a empresa economizar R$ 10 mil por mês, esse será o valor máximo mensal que vai amortizar, mas com opção de pagar parcelas menores num tempo maior de contrato. A partir daí, toda a economia gerada fica com o cliente”, explica Latorre.
O montante aplicado pelo PEE não é nada desprezível. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) este é o programa que aportou o maior volume de recursos em eficiência energética – R$ 1,9 bilhão, na soma de todas as concessionárias, de março de 2008 até junho de 2011. No setor industrial, incluindo os projetos de eficiência energética, o valor aplicado foi de R$ 103 milhões. Desse total, R$ 59,3 milhões resultaram da atuação da Cemig, por meio da Efficientia, que nesses três anos permitiu lucro líquido acumulado superior a R$ 18 milhões. Além disso, deu início à trajetória da subsidiária da Cemig em busca da sua consolidação como empresa ESCO (Energy Service Company) – novo conceito de gestão energética, que prevê a eficiência de consumo como um dos seus pilares – no cenário nacional.
Por força da Lei 9.991/2000, o PEE deve receber 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) da concessionária de energia. Desse montante, 60%, no mínimo, devem ser investidos em projetos destinados aos clientes beneficiados pela tarifa social e projetos especiais (em entidades sem fins lucrativos e escolas públicas, entre outras). O restante é destinado à iniciativa privada, por meio de contratos de desempenho.
A peculiaridade desse tipo de contrato está no fato de que os investimentos necessários à implantação do projeto são amortizados, exclusivamente, com os resultados decorrentes da economia de energia gerada. Os clientes devem retornar a totalidade dos recursos investidos pela concessionária, que são direcionados a uma conta específica do PEE para serem reinvestidos em outros projetos na mesma modalidade. “O que garante o retorno do recurso é justamente o sucesso do projeto implantado”, esclarece o supe-rintendente da Efficientia, Cláudio Latorre.
Com uma equipe de apenas 20 profissionais, dos quais dez engenheiros com especialização em eficiência energética, a Efficientia desenvolveu 34 projetos no período de 2004 a 2011. No momento, outros 11 estão em processo de implantação. A substituição de sistemas de iluminação ineficiente por outros de tecnologia mais moderna é um dos eixos de atuação da Efficientia. Como exemplo, a Vilma Alimentos, com sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, concluiu este ano a substituição do sistema de iluminação convencional por outro que utiliza a tecnologia LED (sigla em inglês para Diodos Emissores de Luz), mais econômica e de maior durabilidade em relação às lâmpadas incandescentes e fluorescentes. A economia prevista pela empresa é de 4.578 MWh por ano.
SIDERÚRGICA AUTOSSUFICIENTE
Outro tipo de projeto desenvolvido pela Efficientia é a construção de usinas de cogeração de energia utilizando gases resi-duais de processo industrial, que permitiu à Siderúrgica Alterosa, sediada em Pará de Minas, região Centro-Oeste do estado, tornar-se autossuficiente na produção de energia elétrica. Finalizado em 2010, a termelétrica aproveita o gás de alto forno, que foi canalizado e passou a ser queimado em uma caldeira, para a produção de vapor. O que antes era queimado livremente na atmosfera, agora aciona o gerador de energia. “O resíduo industrial virou insumo, pois o gás tem alto poder calorífico”, comemora o diretor de operações da usina, Rogério Valadares.
A termelétrica gera, por ano, 40 mil MWh, dos quais 33,5 mil MWh são suficientes para suprir toda a demanda da Alterosa, cuja produção anual de ferro gusa é de 288 mil toneladas. O restante é disponibilizado para o sistema elétrico, gerando receita para a empresa, além de outra vantagem insuperável nos dias de hoje: ganhos ambientais para a região.
ECONOMIA CERTIFICADA
Apenas em 2011 a economia de energia alcançada por meio dos projetos da Efficientia chegou a 110 mil MWh, 27 vezes mais que no início da implantação dos projetos, em 2004. Isso significa abastecer uma cidade com 240 mil habitantes, do porte de Ipatinga, por exemplo, durante um ano inteiro. Para os clientes industriais, o PEE só oferece vantagens. É a Cemig quem banca integralmente a implantação do projeto e o cliente começa a ressarcir este investimento após ter a economia de energia certificada. “Se a empresa economizar R$ 10 mil por mês, esse será o valor máximo mensal que vai amortizar, mas com opção de pagar parcelas menores num tempo maior de contrato. A partir daí, toda a economia gerada fica com o cliente”, explica Latorre.
O montante aplicado pelo PEE não é nada desprezível. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) este é o programa que aportou o maior volume de recursos em eficiência energética – R$ 1,9 bilhão, na soma de todas as concessionárias, de março de 2008 até junho de 2011. No setor industrial, incluindo os projetos de eficiência energética, o valor aplicado foi de R$ 103 milhões. Desse total, R$ 59,3 milhões resultaram da atuação da Cemig, por meio da Efficientia, que nesses três anos permitiu lucro líquido acumulado superior a R$ 18 milhões. Além disso, deu início à trajetória da subsidiária da Cemig em busca da sua consolidação como empresa ESCO (Energy Service Company) – novo conceito de gestão energética, que prevê a eficiência de consumo como um dos seus pilares – no cenário nacional.
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